quarta-feira, 23 de março de 2016

MAGOS DE MINAS

Magos de Minas 

O blogue do Grito do Rock TC 2016, enquanto prepara o anúncio das atrações do festival e dos locais de venda de ingresso, faz uma ponte preciosa, entre o mais moderno festival de música independente do calendário 2016, em Três Corações, e uma das duas principais bandas da cena autoral tricordiana nos últimos 30 anos: falamos dos Magos de Minas!

Confira!

MAGOS DE MINAS

A história dos “Magos de Minas” começa nos idos de 1997, na tricordiana Praça Odilon Rezende de Andrade, onde Rafael Resende, Leonardo Chalana e Júlio Matuck se encontravam para tocar violão, após as aulas no “Estadual” – a E. E. Américo Dias Pereira. 

Em 1999 vieram os primeiros ensaios da banda, que na formação inicial contava também com o percussionista Pablo Bertamini. Entre shows e composições, vieram para somar ao som a flautista Lívia Alves e o baterista João Carlos Pompeu (ex-Saci Lambão). 

Magos de Minas, com João (esq.) e sem Lívia
Com essa formação, exceto por Pablo Bertamini, que deixou o grupo, em 2005 a banda lançou seu primeiro trabalho: “Nossas canções”. Um disco que circulou pouco, prejudicado pela qualidade do registro sonoro, mas que trouxe para a cena musical o estilo “Magos de Minas”: um som baseado em folk music, com respiração roqueira e letras sobre o cotidiano e os universos rural e místico.



Veio então o segundo disco, “Uma outra membrana”. Lançado em 2009, o até aqui derradeiro disco dos “Magos” foi mixado pelo comemorado sonoplasta Vânius Marques, vencedor do prêmio Grammy latino da Latin Academy of Recording Arts and Science. Em 2010, Ismael Resende, irmão de Rafael, ex-Vantherleios Classic Rock, entrou para os "Magos", trazendo seu talento, o som de sua guitarra eletro-acústica e o encanto de um registro vocal consangüíneo e límpido, que, assim como o de Rafael, se robustece sem perder o cicio jamais. 

Magos de Minas - Ismael e Júlio Matuck (gaita)

Magos de Minas é uma banda vocacionada para os hits. 
(disponíveis em links ao final da matéria)

A balada “Olhar de Maria”, além de “Um reggae pra você”, “Estação de São Thomé” e “Na medida” logo caíram nos ouvidos e na boca do povo; requisitadas nas rádios da região e cantadas nos shows pelo público. 

Na estrada, a canção “Membrana” venceu uma edição do Festival da Canção de São Thomé das Letras; “Maluco de estrada” foi eleita a de maior comunicação com o público no Festival de Música de Cruzília; e “Um reggae pra você” e
“Quero um mundo distante” alcançaram o 2º posto em outras edições do Festival da Canção de S. T. das Letras. A sonoridade telúrica das 21 canções dos Magos de Minas levou a banda a dividir programas musicais com expoentes do cancioneiro brasileiro do quilate de Cordel do fogo encantado, Alceu Valença, Wilson Sideral e Oswaldo Montenegro.

Em grande dispersão, demasiado longe do caldeirão, os “Magos” pouco têm se apresentado nos últimos anos, tendo sido a última apresentação em 2015, em evento privado, da órbita afetiva dos integrantes da banda. Ausência lamentável para música no Sul de Minas.

Afinal, pelo menos nos últimos 30 anos, os “Magos de Minas” e a banda “Saci Lambão” foram as trupes musicais que, com som próprio, botaram o pé na estrada desde Três Corações com maior repercussão e mito: o som dos caras está na memória afetiva de gerações do Sul de Minas. 

Magos de Minas
"Saci Lambão", "Magos de Minas" e outras bandas, vá lá.  Digamos assim para aplacar o ciúme. “Lá vai porva” tinha tudo estar entre eles, entre nós, se não houvesse tido uma vida tão curta. Mas aí o assunto já é outro, são outras histórias. 

Algumas delas você conhecerá aqui! 

Até lá, e até amanhã, fique com 20 minutos de um show dos magos e conheça todas as canções da banda no Palco MP3, link´s abaixo. 

Show dos Magos de Minas, editado 20 min.

Canal da banda no Palco MP3 



+ Informações: gritodorocktc2016@gmail.com 


GRITO DO ROCK TC 2016
6 bandas de rock, no Queens Pub
UMA FESTA E MUITO MAIS, PRA VOCÊ!

Magos de Minas - Estação de São Thomé

Edição: produção Grito do Rock TC.
Colaboraram com informações: Leonardo Chalana e Ismael Resende.
Fotografias: da internet. 

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